Mais um episódio da série: Os subsolos do fim do poço no Brasil.

📉 A recente fala do desembargador João Lages, do TJ do Amapá, afirmando que “a violência policial causa intranquilidade; o tráfico, não”, escancara o abismo entre a realidade das ruas e a ideologia que domina parte do Judiciário brasileiro.

Como explicar isso para o cidadão de bem, que vê sua comunidade ser destruída pelo tráfico, pela dependência química, pelas disputas armadas entre facções e pela sensação diária de abandono?

Ao romantizar o criminoso como um “excluído social” e tratar o traficante como se fosse apenas vítima da sociedade, ignora-se o terror imposto aos moradores das periferias, onde o tráfico manda, cobra, mata e cala.

Enquanto isso, o policial, em sentido amplo — aquele que está na ponta, muitas vezes mal pago e que dá a vida literalmente por terceiros, que nunca vai conhecer ou receber um agradecimento — é tratado como vilão antes mesmo de qualquer apuração. A quem interessa isso? Só podemos responder: ao bandido, ao crime…

Esse tipo de discurso não contribui para a justiça. Apenas reforça o caos. E, pior: desacredita ainda mais as instituições.

⠀🧠 Justiça não é passar a mão na cabeça de quem destrói vidas.

⚖️ Justiça é reconhecer os limites, punir excessos, mas também proteger quem protege.

📢 Chega de discursos “humanistas” que desumanizam a sociedade de bem.

E você? Como vê essa inversão de valores?

Comenta aí 👇

Comentários

Postagens mais visitadas