Será um brinde a impunidade?

 


Sabemos que no Brasil não há pena em caráter perpétuo. E que o máximo que alguém pode ficar preso são 40 anos (art. 75 do Código Penal).


Uma Política Criminal que deveria ser revista nos tempos atuais, mesmo tal alteração tenha ocorrido agora em 2020, é nossa opinião que para alguns crimes o prazo máximo da pena deveria ser maior, já que buscar a perpetuidade haveria divergências, considerando, que o tema é considerado cláusula pétrea.


No entanto, com leis lenientes e decisões judiciais condescendentes, fica difícil acreditar nos tempos atuais, que bandido tenha medo da cadeia. E o exemplo mais uma vez está aqui. Gil Rugai condenado pela morte do pai e da madrasta, é solto 20 anos após o crime. O ex-seminarista, condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelos assassinatos do pai e da madrasta a tiros, foi solto e deixou a prisão nesta quarta-feira .


O crime ocorreu em 28 de março de 2004, em São Paulo. O Casal foi morto a tiros em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Luiz Rugai, 40, e Alessandra de Fátima Troitino, 33, foram encontrados mortos com marcas de tiros na residência do casal em 28 de março de 2004. Segundo a perícia, eles foram alvejados nas costas e tentaram se esconder do assassino em um cômodo da casa. De acordo com os investigadores, a principal motivação teria sido financeira.


Gil trabalhava na empresa do pai, a Referência Filmes, e foi afastado das atividades no departamento financeiro depois que Luiz e Alessandra descobriram que ele desviava dinheiro na empresa. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de R$ 100 mil. Na época, a madrasta acionou o banco no qual a empresa tinha conta e informou que Gil estava proibido de movimentar os valores.


Hoje com 41 anos e literalmente uma vida pela frente, ele sai da cadeia com a idade que tinha seu bem sucedido pai quando ele o matou. A alegação técnica é que o exame criminológico atestou que ele foi ressocializado e não oferece perigo.


Mas uma pergunta que deve vir a mente da sociedade: Temos ou não o direito de não conviver com esse assassino? Afinal, como a ciência pode atestar que quem mata o próprio pai e a madrasta de forma premeditada e com os requintes de crueldades apontados, não voltará a cometer novos crimes.


Brasil e seus Brasis.


Mudar é difícil. Não mudar é Fatal.Sabemos que no Brasil não há pena em caráter perpétuo. E que o máximo que alguém pode ficar preso são 40 anos (art. 75 do Código Penal).

Uma Política Criminal que deveria ser revista nos tempos atuais, mesmo tal alteração tenha ocorrido agora em 2020, é nossa opinião que para alguns crimes o prazo máximo da pena deveria ser maior, já que buscar a perpetuidade haveria divergências, considerando, que o tema é considerado cláusula pétrea.

No entanto, com leis lenientes e decisões judiciais condescendentes, fica difícil acreditar nos tempos atuais, que bandido tenha medo da cadeia. E o exemplo mais uma vez está aqui. Gil Rugai condenado pela morte do pai e da madrasta, é solto 20 anos após o crime. O ex-seminarista, condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelos assassinatos do pai e da madrasta a tiros, foi solto e deixou a prisão nesta quarta-feira .

O crime ocorreu em 28 de março de 2004, em São Paulo. O Casal foi morto a tiros em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Luiz Rugai, 40, e Alessandra de Fátima Troitino, 33, foram encontrados mortos com marcas de tiros na residência do casal em 28 de março de 2004. Segundo a perícia, eles foram alvejados nas costas e tentaram se esconder do assassino em um cômodo da casa. De acordo com os investigadores, a principal motivação teria sido financeira.

Gil trabalhava na empresa do pai, a Referência Filmes, e foi afastado das atividades no departamento financeiro depois que Luiz e Alessandra descobriram que ele desviava dinheiro na empresa. O ex-seminarista estaria envolvido em um desfalque de R$ 100 mil. Na época, a madrasta acionou o banco no qual a empresa tinha conta e informou que Gil estava proibido de movimentar os valores.

Hoje com 41 anos e literalmente uma vida pela frente, ele sai da cadeia com a idade que tinha seu bem sucedido pai quando ele o matou. A alegação técnica é que o exame criminológico atestou que ele foi ressocializado e não oferece perigo.

Mas uma pergunta que deve vir a mente da sociedade: Temos ou não o direito de não conviver com esse assassino? Afinal, como a ciência pode atestar que quem mata o próprio pai e a madrasta de forma premeditada e com os requintes de crueldades apontados, não voltará a cometer novos crimes.

Brasil e seus Brasis.

Mudar é difícil. Não mudar é Fatal.

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